AUTOR: BRENNO MAGGI
Poesia quer dizer sentir, não apenas criar a forma mais tradicional ou esdrúxula de escrever. Gostar de um poema pela forma com que ele foi escrito é, no mínimo, insano, já se esse apego for apenas à clareza óbvia do que se quer dizer é, no máximo, sensibilidade superficial. A verdadeira poesia é mais do que tudo isso, é algo transcendental, que faz com que, a cada leitura persistente por prazer do poema, traga-nos não mais descobertas, mas sim mais fascínio, porque ele é estrada para nosso ser. A palavra traduz exatamente o que percebemos cúmplices num sentido inexato.
Um poema que só lido uma vez sem apelo de retorno chega a ser nada, pois se perde em imensidões de outros apelos do sentir. Eu e a maioria dos que se dizem poetas somos desse naipe, jogamos nossos sentimentos ao vento que passa e que, por ventura, alisa rápido sensibilidades superficiais. Mas Brenno Maggi está no time mais raro junto a Mário Quintana, o dos sentimentos e técnicas naturais eternos e, por isso, inexplicáveis.
Quem lê os poemas de “Flor do Sepulcro” não deixará de ter sempre o impulso mais que sublime de seu ser de querer retornar a eles para se perder mais nas verdades indizíveis de cada um. Não é uma questão de o poeta querer dizer, mas sim de poder dizer o que não pode ser dito. Ele diz magistralmente com uma forma fabulosa com que queremos dizer e nunca conseguimos. Fui tocado e “signiado” por esses sentimentos vivos.Professor Francisco Félix
200 páginas / Tamnho: 16x23 / Papel Pólen 80g
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Produção editorial: Janaína Lourenço
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R$44,90Preço
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